Corpo docente e servidores técnico-administrativos da FUP reuniram-se na manhã desta segunda-feira (07) para debater pautas referentes ao segundo semestre letivo. A assembleia foi conduzida pelo diretor do campus, Marcelo Bizerril, que abordou temas como a possibilidade de parcerias da FUP com o Centro UnB Cerrado, o vestibular indígena (com edital aberto), a Semana Universitária e o aumento dos projetos de extensão do nosso campus, entre outros.

As condições de trabalho na FUP também foram debatidas em dois temas: a flexibilização da jornada dos técnicos-administrativos e as novas regras de progressão funcional docente. De acordo com Marcelo, a FUP vem elaborando propostas em diversos setores para formalizar a flexibilização da jornada de trabalho dos servidores, que visa o funcionamento da instituição em um período contínuo. Quanto à pauta da progressão funcional, o professor Jair Reck apresentou um informe geral sobre as propostas para o plano de carreira dos docentes. Ele relata que a nova gestão da reitoria criou uma comissão em janeiro e apresentou uma nova resolução, levada a debates na Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) e na comissão de avaliação interna à FUP. A ideia é desburocratizar o processo de promoção e progressão funcional, adequando os critérios de pontuação e buscando um equilíbrio entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão dos docentes.

Houve também a preocupação dos presentes na assembleia em relação aos cortes de orçamento da UnB, que vem acompanhados de uma política regressiva do governo federal para a educação e a ciência. Após debate sobre o assunto, a assembleia deliberou a criação de uma comissão para realizar um ciclo de debates permanente voltado para a análise da conjuntura local e nacional, bem como a criação de estratégias de resistência e mobilização das categorias.

Fotos: Felipe Canova